Space Cross usa o charme lameiro para ajudar a Volkswagen a reconquistar a liderança entre as station
por Igor Macário
Auto Press
Depois de onze anos de folgada liderança no mercado de peruas compactas de aspecto off-road, a Palio Adventure – lançada em 1999 e que “inventou” o segmento – finalmente viu alguém piscar os faróis em sua traseira em setembro do ano passado. Foi quando a Volkswagen entrou na briga com a Space Cross, um modelo com as mesmas propostas estéticas que deram fama ao carro da Fiat. A fabricante alemã chegou a tentar a sorte com algumas versões da antiquada Parati, que acabou fazendo sucesso apenas entre os frotistas. E outras marcas também lançaram peruas com adereços lameiros, mas sempre à sombra da Palio Adventure.
A nova station tem ido bem nas lojas e representa em média 25% das vendas das peruas da linha – na primeira quinzena de janeiro, foram 792 SpaceFox e 257 Space Cross. A proporção é muito maior que a que ocorre entre o hatch Fox e sua versão aventureira CrossFox, que hoje ronda os 15%. Uma justificativa pode ser a diferença no preço, que é percentualmente menor entre as stations.
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por Igor Macário
Auto Press
Depois de onze anos de folgada liderança no mercado de peruas compactas de aspecto off-road, a Palio Adventure – lançada em 1999 e que “inventou” o segmento – finalmente viu alguém piscar os faróis em sua traseira em setembro do ano passado. Foi quando a Volkswagen entrou na briga com a Space Cross, um modelo com as mesmas propostas estéticas que deram fama ao carro da Fiat. A fabricante alemã chegou a tentar a sorte com algumas versões da antiquada Parati, que acabou fazendo sucesso apenas entre os frotistas. E outras marcas também lançaram peruas com adereços lameiros, mas sempre à sombra da Palio Adventure.
A nova station tem ido bem nas lojas e representa em média 25% das vendas das peruas da linha – na primeira quinzena de janeiro, foram 792 SpaceFox e 257 Space Cross. A proporção é muito maior que a que ocorre entre o hatch Fox e sua versão aventureira CrossFox, que hoje ronda os 15%. Uma justificativa pode ser a diferença no preço, que é percentualmente menor entre as stations.
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A Space Cross repete um conjunto mecânico bem conhecido. O 1.6 8V flex rende 104 cv e 15,6 kgfm de torque quando abastecido com etanol. O câmbio manual de cinco marchas também é o mesmo. Há ainda a opção pelo sistema automatizado i-Motion, que acrescenta R$ 2.725 ao preço inicial. O modelo é equipado de série com ar-condicionado, trio elétrico, direção hidráulica, airbag duplo frontal e freios com ABS. Os únicos opcionais são os bancos em couro, sistema de som com comandos no volante e regulagem do volante em altura e profundidade.
O visual ficou muito bem acertado dentro da proposta de evocar elementos da estética off-road – mesmo que o carro não possua tração integral nem outros equipamentos que efetivamente ajudem a enfrentar trilhas, além da suspensão mais elevada em relação à SpaceFox original. Apliques em plástico preto na carroceria tornaram a station mais viril, sem exageros como um estepe pendurado na tampa traseira ou quebra-matos pronunciados na frente. Por dentro, apenas uma inscrição nos bancos dianteiros e na manopla de câmbio identificam a versão.
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O lançamento da Space Cross, em setembro de 2011, revelou-se crucial para a SpaceFox encostar na rival Palio Weekend na tabela dos mais vendidos. Em 2011, as versões da perua da Volkswagen somadas venderam 22.148 carros, ante 22.853 da station da Fiat. E, na primeira quinzena de janeiro, a station da marca alemã já ultrapassou a rival – que está envelhecida e deve ganhar uma nova geração em breve, como já ocorreu com o hatch Palio.
Apesar de os R$ 58.735 cobrados pela versão básica da Space Cross – que pode ultrapassar os R$ 61 mil com os opcionais – ficarem quase R$ 10 mil acima da intermediária SpaceFox Trend equipada à altura, as vendas da versão continuam embaladas. Mas as decisões do consumidor brasileiro de automóveis sempre foram muito além da simples lógica dos números. E é exatamente no “valor psicológico agregado” transmitido pela estética aventureira que os modelos desse segmento definem suas vendas – e também os seus preços.
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O visual ficou muito bem acertado dentro da proposta de evocar elementos da estética off-road – mesmo que o carro não possua tração integral nem outros equipamentos que efetivamente ajudem a enfrentar trilhas, além da suspensão mais elevada em relação à SpaceFox original. Apliques em plástico preto na carroceria tornaram a station mais viril, sem exageros como um estepe pendurado na tampa traseira ou quebra-matos pronunciados na frente. Por dentro, apenas uma inscrição nos bancos dianteiros e na manopla de câmbio identificam a versão.
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O lançamento da Space Cross, em setembro de 2011, revelou-se crucial para a SpaceFox encostar na rival Palio Weekend na tabela dos mais vendidos. Em 2011, as versões da perua da Volkswagen somadas venderam 22.148 carros, ante 22.853 da station da Fiat. E, na primeira quinzena de janeiro, a station da marca alemã já ultrapassou a rival – que está envelhecida e deve ganhar uma nova geração em breve, como já ocorreu com o hatch Palio.
Apesar de os R$ 58.735 cobrados pela versão básica da Space Cross – que pode ultrapassar os R$ 61 mil com os opcionais – ficarem quase R$ 10 mil acima da intermediária SpaceFox Trend equipada à altura, as vendas da versão continuam embaladas. Mas as decisões do consumidor brasileiro de automóveis sempre foram muito além da simples lógica dos números. E é exatamente no “valor psicológico agregado” transmitido pela estética aventureira que os modelos desse segmento definem suas vendas – e também os seus preços.
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Confira,também o teste feito pelo Vrum:
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