27/09/2012

Novo Sandero e Logan



Ricardo Sant'Anna
Novo Sandero Stepway deve ser vendido no Brasil com novo Logan até o fim de 2013 (foto: Ricardo Sant'Anna/Autoesporte)
Enquanto grande parte dos europeus voltam a atenção para a nova geração do Clio, os mercados emergentes crescem os olhos nas novidades da Dacia. A montadora romena do grupo Renault/Nissan apresentou na manhã desta quinta-feira (27) as novas gerações de Logan e Sandero. A grande novidade foi a estréia da versão Stepway do Sandero, com foco no visual aventureiro.
A Renault do Brasil não confirma, mas os modelos chegarão ao Brasil em 2013. Palavra do brasileiro mais badalado em Paris, o presidente do grupo Renault/Nissan. Rodeado por uma centena de jornalistas, Carlos Ghosn disse à Autoesporte que os modelos desembarcam no Brasil no ano que vem. "Eu acredito que eles chegam no final de 2013", disse. Indagado sobre o atraso de gerações do Clio no Brasil, o executivo apenas sorriu e saiu andando.


Versão aventureira do hatch foi criada no Brasil e fez sucesso também na Europa (foto: Ricardo Sant'Anna/Autoesporte)
Ricardo Sant'Anna
Além de Carlos Ghosn, o presidente mundial da Dacia Carlos Tavares também confirmou a chegada dos novos Sandero e Logan ao Brasil. “Ainda é um pouco cedo para dizer quando, mas é obvio que eles chegarão ao Brasil”, disse em entrevista à Autoesporte. O executivo apontou que o modelo será fabricado primeiramente na Romênia e introduzido no mercado europeu. Fontes ligadas à Renault afirmam que a chegada será no segundo semestre de 2013, ou pouco mais de 6 meses após o lançamento na Europa.
“Ainda não está decidido quando exatamente chegará ao Brasil, é uma questão de estratégia do grupo no país, e adaptação na fábrica para produzir a nova geração”, afirma Tavares. Segundo ele, o sucesso dos modelos da Dacia no Brasil se devem ao preço competitivo e relação aos concorrentes, mas sobretudo à superiodade frente aos rivais. “A primeira razão do sucesso é a qualidade dos produtos Dacia. Há uma resposta muito boa por parte dos clientes”, finalizou.


25/09/2012

Novo Fusca.


  Divulgação

Confirmado! Volkswagen anuncia lançamento do Novo Fusca,isso mesmo novo fusca, a VW quer resgatar o nome de choque desta lenda de carro,o preço não foi divulgado o lançamento deve ocorrer no Salão do Automóvel.
Com motor 2.0 TSI de 200 cavalos de potência,o Fusca poderá ser equipado com cambio automático ou manual,ambos de seis marchas.Segundo a Volkswagen o modelo será capaz de chegar aos  100 km/h em 7,3 segundos e tem velocidade máxima de 210 km/h.
O Modelo será vendido em cada país com seu apelido local, por isso Fusca aqui no Brasil.
O lançamento é aguardado com grande expectativa, mas uma coisa é certa se sua história for como a do velho Fusca,ele será muito bem recebido por todos os brasileiros. 

 (foto: Renata Viana de Carvalho/Autoesporte)


(foto: Renata Viana de Carvalho/Autoesporte)


24/09/2012

Volkswagen Saveiro Cross VS Fiat Strada Adventure Locker


De um lado, Strada Adventure Locker; de outro, Saveiro Cross. As duas têm cabines estendidas, são versões topo de linha e disputam o mesmo comprador. Mas os pontos em comum param por aí.A impressão é de que durante o desenvolvimento Fiat e Volkswagen tomaram caminhos diferentes. A primeira escolheu os terrenos acidentados para validar seu projeto. A Volks preferiu estradas que tinham acabado de ser abertas pelos tratores de terraplenagem. A diferença de propostas surge à primeira vista. A Strada é mais parruda. Ela é mais alta e mais larga e seus pneus 205/70 R15 de perfil mais alto que os 205/60 R15 da Saveiro reforçam a sensação de robustez. Na cabine, quem dá o tom são os três instrumentos no alto do console, típicos dos veículos fora-de-estrada (bússola e inclinômetros lateral e longitudinal). A Saveiro, por sua vez, tem rodas que calçariam bem um sedã, molduras discretas nos para-lamas e não tem estribos, como na Strada. Internamente, sua maior ousadia é o revestimento dos bancos de tecido com textura que lembra trilhas de pneus de jipe. 


Ao volante, a impressão inicial se confirma. A Strada tem um comportamento mais bruto. Seu volante é mais direto e suas reações, mais prontas. Mas isso não a faz desconfortável. No que diz respeito à calibragem de suspensão, pode-se dizer que as duas picapes têm o mesmo ajuste e privilegiam o conforto, deixando a carroceria um pouco solta – com algum rolling nas curvas. Mas, no conjunto, a Saveiro é mais dócil, exige menos esforço do motorista e oferece melhor dirigibilidade. Outro ponto forte da Saveiro é a ergonomia, mais bem resolvida que a da Strada. E aqui pesa o fato de a Saveiro ser um projeto 12 anos mais jovem. 



Em relação ao desempenho, a Strada faz valer o melhor rendimento de seu motor 1.8, que tem 114 cv de potência e 18,5 mkgf de torque, frente ao 1.6 da Saveiro, com 104 cv e 15,6 mkgf. Na pista de testes, a Strada acelerou de 0 a 100 km/h em 12,9 segundos, enquanto a Saveiro precisou de 13,3 segundos. E a retomada de 60 a 100 km/h, em quarta marcha, foi feita em 9,9 segundos pela picape Fiat, contra os 14,7 segundos da Saveiro. Além disso, a Strada consumiu menos álcool, com as médias de 6,9 km/l na cidade e 9,7 km/l na estrada, diante das médias de 6,4 e 8,5 km/l da rival, respectivamente. Na pista de testes, a Saveiro só conseguiu superar a Strada nas frenagens. Vindo a 80 km/h, a Saveiro parou em 26,5 metros, enquanto a Strada percorreu 28,5 metros. 



Custo-benefício 

Pode-se dizer que, apesar das diferenças, o confronto entre as picapes foi equilibrado, na medida em que as duas apresentaram altos e baixos alternados e bem definidos. No entanto, a Saveiro leva vantagem quando se olha para a tabela de preços. Na versão básica, a Saveiro custa 41 840 reais e tem, entre os principais itens exclusivos, sensores traseiros de estacionamento, retrovisores elétricos, capota marítima e conjunto de quatro alto-falantes e dois tweeters. A Strada, por sua vez, sai por 46 820 reais e vem com ar-condicionado, computador de bordo, bússola, inclinômetros e diferencial dianteiro blocante. Com a diferença de preço que se paga a mais pela Strada, é possível incluir na Saveiro ar-condicionado, ABS e airbag, com preço total chegando a 46 684 reais. 


Em relação às despesas de seguro e peças, a Saveiro também onera menos o motorista. Segundo a corretora Nova Feabri, para um mesmo perfil de cliente de risco moderado, o seguro de uma Saveiro sai por cerca de 4% de seu valor, enquanto o da Strada custa perto de 6%. E no caso das peças, de acordo com levantamento da empresa Audatex, que pesquisa os preços públicos sugeridos pelas fábricas, o custo da Strada também tende a ser maior. O par de amortecedores dianteiros, por exemplo, custa 288 reais na Fiat e 240 reais na Volks. E o jogo de pastilhas de freio sai por 273 e 154 reais, respectivamente. Ou seja: no fim das contas, a Saveiro desafia a rival e leva a melhor.





STRADA 



DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO 

A suspensão é mais robusta, mas tem o mesmo comportamento que a rival. A direção é direta e os freios poderiam ser mais eficientes. 
★★★ 



MOTOR E CÂMBIO 

A boa sintonia do conjunto fez diferença na pista. 
★★★★ 



CARROCERIA 

Impressiona pelo visual robusto. Mas o design sente o efeito do tempo. 
★★★ 



VIDA A BORDO 

Os bancos apoiam bem o corpo, mas a ergonomia deixa a desejar. 
★★★ 



SEGURANÇA 

Tem ABS e airbags como opcionais no pacote HSD por 2 300 reais. 
★★★ 



SEU BOLSO 

Seus custos são maiores que os da rival. 
★★★






SAVEIRO 



DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO 

A Saveiro é confortável, tem boa dirigibilidade e freia com segurança. 
★★★★ 



MOTOR E CÂMBIO 

O câmbio é cumpridor, mas o motor deveria ter mais torque e potência. 
★★★ 



CARROCERIA 

O design é bonito e moderno e o acabamento, de boa qualidade. 
★★★★ 



VIDA A BORDO 

É bem equipada, com 16 porta-trecos, entre eles uma bolsa (de rede) na parte traseira da cabine. 
★★★★ 



SEGURANÇA 

Por 2 000 reais a mais, o motorista leva duplo airbag e freios com ABS. 
★★★ 



SEU BOLSO 

Tem preço competitivo diante da concorrente. 
★★★★






VEREDICTO 



A Strada apresentou melhor rendimento na pista de testes, mas no dia a dia a Saveiro agradou pela dirigibilidade. A Strada tem mais equipamentos para incursões fora-de-estrada. A Saveiro vem mais bem armada para o uso urbano. Aptidões à parte, a Saveiro é um projeto mais moderno e pesa menos no bolso, desde a compra.

Fonte: 



                                                                      VS






Volkswagen Anuncia Fox 1.6 com ABS e Airbag



A Volkswagen irá começar a oferecer ABS e Airbag de série em todas as versões 1.6 da linha Fox. Os preços sofrerão um acréscimo de 1.000 reais no preço final. A versão Prime que já conta com esse equipamento não terá mudanças no preço. A Volkswagen informou que essa novidade  deverá chegar nas concessionárias do grupo na segunda quinzena de outubro.





23/09/2012

207 ESCAPADE X SPACE CROSS X PALIO ADVENTURE


207 Escapade x Space Cross x Palio Adventure
Demorou, mas a Volkswagen finalmente deu à SpaceFox uma versão aventureira, a Space Cross. A receita é parecida com a aplicada na dupla Fox e CrossFox: suspensão elevada e tratamento estético discreto. Na teoria, o lançamento da Volks deixaria a concorrência comendo poeira, pois a Fiat Palio Adventure e a Peugeot 207 Escapade já não contam com o efeito novidade, um atributo de grande peso num segmento em que imagem é crucial. Mas, na prática, a disputa é radical e joga a teoria de vida fácil da VW na lama. A Escapade fica num meio-termo entre o estilo "mais urbano que aventureiro" da Space Cross e a camuflagem pesada da Adventure. Para você não errar na hora de escolher sua perua aventureira, confrontamos as três e descobrimos que as diferenças entre elas vão muito além do nível de radicalidade do layout.


3º 207 SW ESCAPADE 1.6 16V

O tempo joga contra a representante da Peugeot. Uma olhada no histórico mostra que as vendas nunca se firmaram em mais de 50% do mix, como previa a marca. Atualmente, a versão aventureira também não vai bem: representa 20% das 207 SW comercializadas. E o futuro não parece ser dos mais promissores. O hatch 208 chega no segundo semestre de 2012 para substituir o 207 e, dentro da normalidade do mercado, é de esperar que todos os seus derivados (sedã, picape e perua) acompanhem a mudança. Mas uma fonte ligada à PSA diz: "A virada não acontecerá de uma só vez. Após o hatch, muda o sedã. Picape e perua continuarão como 207 por mais um ano, pelo menos. Depois, a SW pode morrer e a Hoggar assumir a função de picape de trabalho, atendendo somente a frotistas".

Ainda assim, não descarte a Escapade. De cara, ela oferece o preço mais em conta da turma, 48790 reais - ou 51790 reais com ABS e airbag duplo. Ela também tem o menor custo de revisões até 60 000 km (1 773 reais), de seguro (2 394 reais) e da cesta de peças QUATRO RODAS (1 718 reais). Space Cross e Palio Adventure "consomem", respectivamente, 1926 e 1784 reais com revisões, 2545 e 3114 reais com seguro e 2855 e 3121 reais com peças.

Na pista, a Escapade mostrou que o motor 1.6 16V, apesar de ruidoso, é mais eficiente que o 1.6 8V da Space Cross - andou mais e consumiu menos etanol. O problema maior se deu nas provas de frenagem, em especial nas de 120 e 80 km/h a 0 (veja ficha comparativa na pág. 94). A suspensão tem acerto firme, o que compromete o conforto a bordo.

Quando for viajar, peça à família que economize na bagagem. O porta-malas tem volume de 313 litros, minúsculo diante do compartimento das concorrentes Palio Adventure (460 litros) e Space Cross (430).

DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO
Os freios decepcionam. Apesar do ABS, registrou os piores espaços em quase todas as nossas medições.
★★★

MOTOR E CÂMBIO
Um pouco mais ruidoso que o motor da concorrência, o 1.6 16V da Escapade compensa o problema com o baixo consumo de combustível. Na estrada, não tem para ninguém.
★★★

CARROCERIA
A idade começa a pesar e as primeiras informações apontam para um futuro incerto. Construtivamente, tem nível de acabamento similar ao da Space.
★★★

VIDA A BORDO
Comandos bem dispostos, bom nível de equipamentos e painel com boa visualização.
★★★

SEGURANÇA
É a única do segmento em que ABS e airbag duplo são opcionais.
★★★

SEU BOLSO
Pode estar na reta final, e isso, se confirmado, significa desvalorização imediata. Mas é a menos custosa de manter.
★★★★



2º SPACE CROSS 1.6 8V

Às vezes, a vantagem teórica de ser um estreante em meio a concorrentes conhecidos vira pó. É o que acontece com a Space Cross. Aliás, não fosse o frescor da novidade para combater o bom custo-benefício da Escapade, a perua da Volkswagen poderia ter ficado na lanterna.

A VW é discreta na hora de vestir seus filhos com roupas de aventura. A única parte um pouco mais chamativa é a dianteira, com maior área de grade central e faróis auxiliares de dupla função: neblina e longo alcance. A perua mostra o mesmo layout do CrossFox, porém sem o recurso estético do estepe aparente junto à tampa do porta-malas. Em meio ao trânsito de São Paulo, notamos mais pessoas olhando para a Adventure do que para a Space Cross. A cabine, cuja decoração utiliza elementos que podem ser comprados como acessórios nas concessionárias (como pedaleiras de alumínio, por exemplo), é ainda menos diferenciada da versão "civil". Portanto, se a ideia é optar por um aventureiro urbano para rodar num "carro de imagem", de aspecto exclusivo, a Space é a pior das opções aqui alinhadas.

Apesar de o motor 1.6 8V não ser tão eficiente (relação entre desempenho e consumo) quanto o das concorrentes, a Space Cross é a que tem melhor dirigibilidade. E isso também colaborou para que ela ficasse à frente da 207 neste comparativo. O torque máximo (15,6 mkgf com etanol) surge a apenas 2 500 rpm, o que significa menos trocas de marchas para manter o motor vigoroso. O câmbio MQ 200, de engates precisos, e a suspensão confortável, segura e silenciosa reforçam a qualidade de rodagem.

Completa de série, a Space Cross tem entre seus opcionais volante multifuncional, regulagem de altura e profundidade da direção, bancos de couro e câmbio automatizado.

DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO
A suspensão bem acertada é acompanhada por freios eficientes. No asfalto, a VW é dona do melhor comportamento.
★★★★

MOTOR E CÂMBIO
Com torque máximo disponível em baixa rotação, a dirigibilidade é privilegiada. Mas o consumo é apenas mediano.
★★★

CARROCERIA
Num segmento em que imagem conta muito, o visual discreto demais pode jogar contra. Mas carroceria e interior são muito bem montados.
★★★★

VIDA A BORDO
Há mesinha retrátil no encosto dos bancos dianteiros, mas os portaobjetos nas portas são de difícil acesso.
★★★

SEGURANÇA
O bom trabalho da suspensão garante estabilidade acima da média.
★★★★

SEU BOLSO
Mais cara que as rivais, tende a ser alvo de desconto generoso em pouco tempo.

★★★


1º PALIO ADVENTURE 1.8 16V

Mãe do segmento, a Palio Adventure nasceu em 1999 como uma aposta da Fiat para fisgar os consumidores que buscavam um carro de visual e suspensão parrudos. Foi um tiro certeiro. Segundo a marca, hoje a versão Adventure corresponde, sozinha, a 53% das vendas de Palio Weekend. A Trekking, uma versão aventureira mais light e barata, vende outros 27%, e os 20% restantes são da Attractive, a versão "civil".

Discrição não é com a Adventure, como deixam claro o rack de linhas irregulares, as largas molduras dos arcos de roda com parafusos aparentes e a dianteira abrutalhada com dois pares de faróis auxiliares. A Palio Adventure chega à liderança do comparativo pelo conjunto. Não é novidade, mas atrai olhares na rua como se fosse, anda bem, consome pouco e carrega mais bagagem que as rivais - pontos primordiais para uma perua urbano-aventureira.

O maior problema está no pacote de equipamentos, pobre diante dos da concorrrência. É preciso investir cerca de 3 000 reais na compra de itens como banco traseiro bipartido, sensores crepuscular, de chuva e de estacionamento, vidros elétricos nas portas traseiras e rádio. Ar-condicionado, direção hidráulica, travas e vidros elétricos, ABS, airbag duplo e rodas de liga leve são de série.

O custo com o pacote de revisões até 60 000 km é de 1784 reais e inclui quatro paradas na rede de assistência, uma vez que elas acontecem a cada 15 000 km - Space Cross e 207 Escapade param a cada 10 000 km. O seguro pede uma cotação antes da compra, pois no perfil padrão de QUATRO RODAS foi o mais caro das três.

O motor E.torQ 1.8 16V é a nova referência do segmento. Deu à pesada Adventure excelentes números de aceleração, retomada e consumo.

DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO
Com longo curso de atuação, a suspensão da Palio é para quem quer uma perua, de fato, aventureira.
★★★★

MOTOR E CÂMBIO
Maior e mais eficiente que o motor das rivais, o 1.8 16V da Fiat cumpriu sua obrigação ao proporcionar desempenho superior nas provas dinâmicas e surpreendeu com o baixo consumo.
★★★★

CARROCERIA
O visual marcante enche os olhos de um público que está atrás justamente de um carro de imagem.

★★★★

VIDA A BORDO
O porta-malas espaçoso atrai quem quer um aventureiro urbano, mas não abre mão de espaço para viajar com a família.
★★★

SEGURANÇA
Com freio bem dimensionado, parou de forma equilibrada e em curtos espaços.
★★★★

SEU BOLSO
O futuro breve reserva uma remodelação, afinal o Palio hatch está para mudar. Ainda assim, o modelo atual tem ótimo custo-benefício.

★★★★


 VEREDICTO
Assim como a Escapade, a Adventure sofre com a proximidade de uma nova geração. A diferença é que a perua da Fiat é tão forte no segmento que isso a blinda contra uma desvalorização abrupta. O consumo elevado, antigo problema da Adventure, foi resolvido desde a chegada do eficiente motor E.torQ.


Opinião do Blog: A Adventure é a mais aventureira, porém a Space Cross é um carro completo e com um acabamento mais refinado, podendo se levar em conta se você busca status ela Pode te trazer isso, é um carro muito bom, um carro com um desenho melhor que os das concorrentes,porém no aspecto aventureiro ela perde de lavada da marca Italiana,mas se você procura um carro com um acabamento ,design e um "disfarce'' aventureiro e um conforto muito bom,um carro que te de status, um carro completo,a Space Cross ganha de todos os concorrentes sem pestanejar,Na opinião do blogueiro a um empate entre Fiat e a marca Alemã já que uma é completa no quesito aventureiro e a outra é completa no quesito Urbano com uma roupinha aventureira que certamente é um carro de status, a um empate uma foge um pouco da categoria mas é referencia em design e acabamento e conforto com uma pitada aventureira,mas se você procura por um carro realmente aventureiro a Adventure é uma grande opção,porém Space Cross pode te deixar em dúvida.   

Central Multimídia EcoSport VS Renault Duster.

Em tempo de tecnologia temos até comparativo de multimídia,veja a seguir o comparativo da central de multimídia do EcoSport e do Renault Duster feito pelo site da Revista Auto Esporte.


Sistema multimídia do EcoSport, Sync, tem comandos por voz
Na nova geração do EcoSport, a central multimídia Sync é quase uma “celebridade” a bordo. Além de inédita, ela agrega sofisticação até no visual. No topo do painel, ao centro, há uma pequena tela de 3,5 polegadas onde são exibidas as muitas informações do sistema. Dezenas de botões compõem o visual logo abaixo – tem até teclado numérico para realizar chamadas pelo celular. São tantos os recursos do sistema, que não há como negar: o Sync é um diferencial.
Só que a Renault percebeu a importância do sistema no novo Eco, e foi ligeira. A partir da primeira semana de outubro, chega às lojas da marca o Duster Tech Road, versão limitada que promove a estreia do Media NAV, sistema multimídia ainda mais moderninho que o Sync. O recurso traz uma tela de LCD de nove polegadas colorida e sensível ao toque, com várias funcionalidades, entre elas navegação por GPS – função indisponível na central daFord. E agora, Eco?
Duster Tech Road é série limitada com MAP NAV
Briga eletrônica
Ford demorou tanto para lançar a nova geração do EcoSport, que o crossover produzido em Camaçari (Bahia) chegará às concessionárias brasileiras praticamente junto com o Duster “hi-tech”. Com isso, a briga entre os utilitários compactos terá, entre outras questões, o “fator tecnologia”. E o Blog Quarentena sai na frente: apresentamos o primeiro e inusitado embate entre as centrais multimídia de Eco e Duster. Afinal, qual dos sistemas é o mais legal de usar?

Como todo eletrônico, tanto o sistema Sync quanto o Media NAV requerem um treinamento inicial, de reconhecimento. Ambos são intuitivos e possuem comandos no volante, mas o Sync tem dezenas de botões no painel e requer um pouco mais de uso até sua total compreensão. Já o Media NAV é mais fácil de operar. O sistema tem três botões (um para ligar e outros dois para aumentar e baixar o volume) e o resto é acionado pela tela de nove polegadas “touch screen”.
No geral, a central multimídia da Renault é mais amigável. A interface exibida na tela de LCD do painel é muito simples de entender, com projeção de botões grandes e acesso rápido às funções. A maior vantagem em relação ao Sync é a opção de navegador GPS, indisponível no sistema da Ford. Em compensação, a central do novo Eco – também oferecida no New Fiesta mexicano – tem comando de voz e projeta gráficos que sinalizam obstáculos nas manobras de ré.
O maior problema do Sync é mesmo o excesso de comandos. Embora exista um botão direcional para navegar pelas funções, é preciso mais de intimidade para operá-lo, sobretudo ao volante. No Media NAV, a navegação é consideravelmente mais simples. Já a falta de leitor de CD é algo ousado, pois nem todos clientes são “adeptos” de pendrives e gadgets. Contudo, por oferecer navegador GPS e a generosa tela de LCD no painel, o sistema daRenault mostrou-se mais moderno.
FICHAS TÉCNICAS
Ford Sync
Criado pela Ford em parceria com a Microsoft, o sistema multimídia (disponível em vários modelos da montadora) traz rádio/CD, entradas auxiliar e USB, comando de voz, volante multifuncional e conexão Bluetooth para gadgets, como smartphones. A telinha de 3,5 polegadas no alto do painel também reproduz um gráfico que auxilia o motorista nas manobras de ré – barrinhas mostram a distância do veículo em relação ao obstáculo atrás.
Idioma: Português brasileiro
Preço: Não divulgado.
Disponibilidade: Item de série em todos as versões do novo EcoSport.

Renault Media NAV
Fruto da parceria entre Renault e a gigante de eletrônicos LG, a central multimídia traz uma generosa tela de LCD colorida de nove polegadas sensível ao toque. Por meio dela se opera o sistema, que dispõe de rádio, entradas auxiliar e USB, conexão Bluetooth, comando satélite na coluna de direção e navegador GPS. Curiosamente, não há leitor de CD – os usuários podem apenas conectar pendrives e players musicais, como um Apple iPod.
Idioma: Português brasileiro
Preço: R$ 500
Disponibilidade: Item de série nas versões Tech Road 1.6 16V manual (R$ 54.800), 2.0 16V manual (R$ 58.400) e 2.0 16V automática (R$ 62.150). Opcional nas versões com tração 4X4 do Duster.

Nova Blazer é flagrada no Brasil.

A nova Chevrolet Blazer foi flagrada pelo fotógrafo  Silvio Gióia que enviou a foto abaixo para o site da revista Quatro Rodas.Veja a seguir:



Um casal de leitores tirou essa foto em Mato Grosso e também enviou  para o site da revista Quatro Rodas.Veja logo abaixo:

Flagra Chevrolet Blazer

Nas fotos retiradas do site da Quatro Rodas temos a Trailblazer lançada recentemente na Tailândia, que no Brasil deve se chamar Blazer e deve ser apresentada no Salão do Automóvel de São Paulo.

Concorrentes do Volkswagen Gol.


Veja os concorrentes do Novo Volkswagen Gol:
Autoesporte/ Divulgação
Autoesporte/ Divulgação 
Autoesporte/ Divulgação 
Autoesporte/ Divulgação 
Autoesporte/ Divulgação 
Autoesporte/ Divulgação 
Fique de olho nos futuros concorrentes:
Autoesporte/ Divulgação 

Chevrolet Cobalt VS Fiat Grand Siena VS Nissan Versa



Os sedãs destas páginas compõem uma safra criada para agradar a um novo consumidor. Não é qualquer carro que   sonha o brasileiro. O comprador quer preço, mas anseia por design atraente, espaço interno, equipamentos de conforto e segurança e, se possível, algo mais que um 1.0 sob o capô. A Renault foi pioneira ao antecipar essa tendência e lançar o Logan. Sem custar mais, oferecia  espaço e porta-malas de carros maiores. Sua receita, de tão pragmática, deixou de lado uma dose de encanto, que o distanciou da atual geração da "entrada social", razão pela qual não alinhou neste comparativo. 

Grand Siena, Versa e Cobalt são as novidades em um segmento que se transformou nos últimos anos. "A classe média teve um incremento de renda e acesso a um volume maior de crédito, por isso está pagando por inovação. O consumidor deseja melhorar sua experiência com o automóvel", diz Geraldo Queiroz, sócio-diretor da pesquisadora Escopo. "Estes sedãs atendem às necessidades de quem não pode comprar um mais luxuoso. É a medida ideal de produto, pois não é preciso desembolsar uma pequena fortuna", diz Ana Serra, gerente de produto da Nissan. 

Outro sinal dos novos tempos é o luta dos fabricantes para desvencilhar os sedãs derivados de suas plataformas originais. A Fiat se esforça para afastar o Siena do Palio, enquanto a GM nega qualquer derivação. A Nissan não esconde o parentesco com o March, mas não compara os filhos. 

Segundo Queiroz, itens considerados de luxo tendem a migrar para carros mais baratos. "Há quatro anos, a eletrônica representava de 10% a 15% do valor do veículo. Esse número deve chegar a 30%", diz o consultor.



3º Chevrolet Cobalt LTZ 1.4

O maior sedã da turma acabou ficando em último lugar na fila. Ele é o único da classe que tem um porta-malas de 563 litros e, com um mochilão desse, ganhou nota 10 no espaço para bagagens. Também é o único que carrega cinco adultos com folga em seus bancos firmes, confortáveis e bem desenhados. Com essas qualidades, deveria ser o queridinho, certo? Na prática, tanta capacidade para carga e passageiros não combina com o motor 1.4. Ele é valente com dois ou três a bordo, mas fica devendo quando a família toda viaja junta. Em alta rotação, o isolamento acústico não esconde a aspereza de seu funcionamento. Para compensar, o ar-condicionado eficaz acalma os ânimos da criançada, enquanto o motorista é surpreendido pela direção precisa e suspensão firme.

O Cobalt é dono do painel mais bonito. Tem traços modernos, com apliques plásticos em dois tons,
quadro de instrumentos com mostradores digitais e bom alinhamento entre os bancos, coluna de direção e pedais. Alguns componentes, como volante, botões e alavancas de seta, são divididos com o Cruze, o que lhe confere algum requinte. Os plásticos utilizados revelam preocupação maior no controle de qualidade - disciplina que a GM negligenciou nos últimos anos. 

Vendido em três versões, só vem com freios ABS e airbags nas duas mais caras, LT e LTZ. Nas fotos você vê o topo de linha, mas a compra ideal é a configuração intermediária. São 2 700 reais separando as duas, preço que contempla rodas de liga, retrovisores elétricos, faróis de neblina e computador de bordo, entre os principais itens. Se você quer cortar o supérfluo, fique com a LT.

DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO
Tem comportamento de sedã médio e agrada pela maciez de rodagem. A direção é precisa e a suspensão firme transmite segurança nas curvas.
★★★★

MOTOR E CÂMBIO
O motor 1.4 não ajuda quando o carro está carregado. Engates são mais precisos que os do Agile e dos demais compactos da GM.
★★★

CARROCERIA
Design não é seu forte, mas tem um excelente porta-malas e espaço interno coerente com a categoria. Acabamento mostra evolução nos carros da Chevrolet. 
★★★★

VIDA A BORDO
Interior visualmente agradável, com plásticos de qualidade compatível com o preço. Tem bancos confortáveis e grande área envidraçada.
★★★★

SEGURANÇA
Freios ABS e airbags são itens de série nas versões LT e LTZ. Descuida do passageiro do meio, sem cintos de três pontos e encosto de cabeça.
★★★

SEU BOLSO
É o maior e o mais caro, mas tem garantia de três anos e rede de 598 concessionários. A versão LT, a intermediária, tem o melhor custo-benefício.
★★★★




2º Fiat Siena Attractive 1.4

O Siena cresceu em tamanho e preço, recebeu o título de Grand Siena e passou a custar 41 689 reais - mas vem de série com freios ABS, airbags duplos, direção hidráulica, ar-condicionado e vidros elétricos. Em valores absolutos, é o mais barato dos três, mas essa economia é relativa. Por 1 700 reais a mais, leva-se o Versa topo de linha, equipado com motor 1.6 (111 cv). Apesar da potência superior, o japonês é 21% mais econômico que o Fiat em ciclo rodoviário. 

O Siena é o mais estiloso dos três. O Nissan e o Chevrolet podem não vencer concursos de beleza, mas não vão fazer você passar vergonha na porta do colégio dos filhos. A versão Attractive 1.4 é a mais em conta da linha, sem contar o Siena EL, com motor 1.0 e 1.4. Sem o ar-condicionado, parte de 38 710 reais, mas não caia na armadilha de não adquirir o opcional. Além do conforto extra, você será beneficiado na revenda. Um carro nesse patamar de preço vira um mico sem o ar. 

Na guerra por preços, o Grand Siena está bem armado para deixar o Chevrolet para trás em qualquer versão. Na tabela sugerida, nem o Cobalt LT bate o sedã mineiro. Nesta versão, o carro de São Caetano do Sul parte de 43 780 reais, mais que os 43 470 reais pedidos pelo Grand Siena Essence equipado com motor 1.6 16V. 

Na cabine, o Siena não deixa a desejar quando o assunto é conforto ou qualidade do acabamento, ainda que o Cobalt tire notas mais altas nesse quesito. Com seis saídas de ar, tem o sistema de ventilação mais eficaz, mas o cheirinho de Palio insiste em permanecer no ambiente. Você será lembrado toda vez que olhar para painel, portas ou para-brisa.

DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO
Bom de guiar, está mais firme que a geração anterior. Suspensão emprestada do Palio é competente, mas perde para Versa e Cobalt.
★★★

MOTOR E CÂMBIO
Conjunto trabalha em sintonia, com engates macios. No entanto, o motor 1.6 mostra-se mais adequado ao tamanho do carro. Na estrada e na cidade, o 1.6 é mais econômico.
★★★★

CARROCERIA
Fiat afirma que teve a estrutura reforçada com uso de materiais leves, por isso o Siena engordou apenas 18 kg. Desenho é o mais belo dos três, mas também não é unanimidade.
★★★★

VIDA A BORDO
Mais aconchegante que o Palio e mais espaçoso que o Siena anterior. Tem bom acabamento e ar-condicionado eficaz. Encostos de cabeça retráteis no banco de trás contribuem com a visibilidade traseira.
★★★★

SEGURANÇA
Seu mérito é vir de série com freios ABS e airbags em todas as versões. Cinto de três pontos no assento do meio seria bem-vindo.
★★★★

SEU BOLSO
Opção de compra interessante, é o mais em conta do grupo. Se seu orçamento está apertado, não irá se decepcionar. Só não se esqueça de pedir o ar-condicionado.
★★★★ 


1º Nissan Versa
Sua vitória sobre o Siena foi apertada, quase um empate. Tem o conjunto mecânico mais potente, adequado para seu porte, com a vantagem de ser o mais econômico. A direção com assistência elétrica é única na categoria. Enquanto seus colegas de classe rejeitam a família da qual derivam, o Versa não esconde o parentesco com o hatch March. Os dois compartilham o motor e a transmissão, mas a parte evidente não foi camuflada. Versa e March utilizam o mesmo painel. O espaço interno não é tão amplo quanto o do Cobalt, mas os dois que viajarem atrás não terão do que reclamar. São nada menos que 67 cm, o suficiente para que nem um motorista alto consiga espremer o carona. Porém, esteja pronto para ouvir críticas quando for carregar três adultos no assento traseiro. Estreito, o japonês importado do México tem 132 cm de largura no banco de trás, na altura dos ombros. Os defensores de seu visual são minoria, o que forçou o japonês a se unir ao Cobalt na panelinha dos "simpáticos", grupo fundado em 2007 pelo Renault Logan. Também o Nissan não se sai bem no exame de ergonomia. Não é fácil encontrar uma boa posição de dirigir, pois o assento do motorista é curto e a alavanca que ajusta o encosto fica escondida entre o banco e a coluna central. 

Ainda que este tenha sido um embate bem equilibrado, em que as diferentes receitas lançam mão de ingredientes semelhantes, na média, o Nissan mostra ser dono do melhor conjunto. Chegou ao mercado na hora certa, por um preço que o cliente aceita pagar. Não é só de qualidades que vive um produto de sucesso. Se isso bastasse, o Renault Symbol seria o sedã mais vendido do mercado.

DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO
Destaca-se pela direção elétrica, única no segmento. Suspensão é suave e os freios precisam melhorar.
★★★★

MOTOR E CÂMBIO
Seu conjunto mecânico venceu os rivais em desempenho e em economia. É um dos melhores propulsores do mercado nessa faixa de preço.
★★★★

CARROCERIA
Sem força no estilo, mostra-se robusto e bem acabado. Bom de guiar na estrada, mas precisa de um tanque de combustível maior.
★★★★

VIDA A BORDO
O acabamento é simples, mas esmerado. Usa plásticos de qualidade, livres de rebarbas e peças mal encaixadas. Poderia ter um som mais completo, com porta USB e Bluetooth.
★★★★

SEGURANÇA
Apenas a versão SL tem ABS e airbags de série. As demais não vêm com freios antitravamento. É o único com cintos de três pontos no banco traseiro. 
★★★★

SEU BOLSO
Preços partem de 35 590 reais, mas quem não descuida de segurança é obrigado a ficar com a versão SL, a mais cara. Ainda assim, vale a pena, pois continua com preço competitivo frente aos adversários.
★★★★



VEREDICTO
O Versa SL custa pouco mais que o Siena 1.4 e vem mais equipado. A motorização 1.6 é a opção mais adequada para carros familiares compactos. Além disso, foi também o mais econômico na cidade e na estrada. No entanto, o Nissan venceu o Fiat por pouco, quase um empate técnico. O Siena atende famílias de três ou com filhos pequenos, mas falta motor. Para quem não abre mão de design, melhor optar pelo italiano.

Hyundai HB20


 Fabio Aro

A primeira impressão ao entrar no Hyundai HB20 é de um carro bem acabado. Não há luxos, claro, mas a forração de tecido está presente em grande parte das laterais de porta, as peças plásticas se encaixam com precisão e não encontramos rebarbas - o que já é um alento nessa faixa de preço. Os bancos trazem tecido de qualidade na média da categoria, com destaque para o assento do motorista, que traz uma gavetinha sob ele. Ruim é que o ajuste de altura, por roldana, só eleva a parte dianteira do assento. Os comandos estão bem distribuídos e são fáceis de acessar, mas algumas comodidades só são encontradas nas versões mais caras. É o caso do ajuste de altura e prefundidade da direção, dos retrovisores elétricos e do sistema de som com CD/MP3 player e entrada USB no painel. Vale lembrar que, ao adquirir o rádio, você leva também os botões para comandar o áudio no volante. O computador de bordo é de série em todos os modelos, acessado pelo botão "trip" no próprio painel.
O belo quadro de instrumentos chama a atenção. Além de ser muito parecido com o do Elantra (com "copinhos" em volta do velocímetro e conta-giros), ele oferece iluminação constante (na cor azul), independentemente dos faróis estarem ligados. O volante de quatro raios tem boa pegada e os comandos dos vidros elétricos estão bem localizados na porta. Pena que somente o do motorista tenha função "um toque", e que não exista iluminação noturna dos botões. Aliás, a versão topo de linha tem o sugestivo nome "Premium", indicando que o HB pode adentrar a serada dos compactos mais refinados, como New Fiesta,Punto e C3. Para tanto, porém, faltam itens como ar digital, teto solar, retrovisor eletrocrômico, entre outros equipamentos.
Fabio Aro

Em termos de espaço, o HB20 segue o padrão do segmento. É bom na frente, nem tanto atrás. Apesar da boa distância entre-eixos (2,50 m), quem viajar no banco traseiro e tiver mais de 1,75 m vai raspar os joelhos no encosto da frente. Mas a Hyundai foi inteligente e deixou o assento baixo, priorizando o espaço para a cabeça. Assim, mesmo os mais altos não precisarão se sentar curvados para a frente. Já o porta-malas, de declarados 300 litros, é um pouco maior que o de Gol e Palio (285 l e 292 l, segundo medições de Autoesporte) e agrada por não ter muitas reentrâncias no compartimento. A maçaneta externa fica rente ao para-choque. E o tanque de combustível é aberto por uma alavanquinha interna.
Na pista com o 1.0
Impossível não lembrar do Picanto ao dirigir o HB "mil". Equipado com o mesmo motor Kappa 1.0 12 válvulas do Kia, o Hyundai tem funcionamento e respostas muito semelhantes. Trata-se de um motor inovador (ao menos no Brasil), de apenas três cilindros e duplo comando de válvulas variável. A vibração típica de blocos desse tipo é bem atenuada com o uso de um coxim respeitável. O motorista só vai perceber essa vibração em marcha lenta, parado no semáforo. Fora isso, o ruído de funcionamento é bem diferente dos quatro cilindros, mas o ronquinho é até agradável de ouvir. O Kappa ganha rotação com facilidade e oferece boa dose de torque (10,2 kgfm) para o dia a dia. A potência de 80 cv também supera a dos principais rivais. E o resultado é um carro agradável de conduzir, sem déficit de força aparente como no Palio1.0, por exemplo. O desempenho nas saídas é também mais esperto que o do Gol, deixando o HB em posição confortável nesse quesito. O consumo não foi divulgado pela marca, mas deve ficar em níveis próximos aos do Picanto, em torno de 9 km/l na cidade e 12 km/l na estrada, com etanol.
Hyundai
CAMBIO AUTOMÁTICO É DE QUATRO MARCHAS.
Ajuda na boa dirigibilidade o câmbio de engates macios e curtinhos (lembra o do Gol) e a direção hidráulica bastante leve, que chega a parecer um sistema elétrico. Já a suspensão foi calibrada entre a maciez do Palio e a firmeza do Gol, com acerto um pouco mais voltado para o VW. Ficou bom: absorve os buracos com competência (o que era a prioridade da Hyundai) sem descuidar da estabilidade. Não chega a ter a precisão do VW quando se entra mais rápido nas curvas, mas os movimentos da carroceria são bem contidos. No limite, é um carro fácil de controlar. Ressalva feita apenas para os freios, já que o pedal é um tanto sensível.
A hora do 1.6
A primeira intimada nos 128 cv do motor Gamma já deixa claro que o HB20 1.6 16V vem para liderar a categoria em termos de desempenho. Trata-se da mesma unidade que equipa o Kia Soul, com bons 16,5 kgfm de torque. É força mais que suficiente para proporcionar acelerações animadas ao hatch compacto (a marca fala em 9,3 s de 0 a 100 km/h). O motor funciona "liso", sobe de giro rápido e é gostoso de trabalhar em altas rotações. O câmbio é diferente do 1.0 (aqui a ré é para frente, no "mil" para trás), mas o entages são tão precisos e suaves quanto os da versão mais barata.
Fabio Aro

O resultado é um conjunto com performance quase esportiva. Acho até que a Hyundai foi conservadora na escolha do calçado do HB20, já que o máximo oferecido são rodas aro 15 com pneus 185/60. Não que falte estabilidade ao hatch, mas certamente um jogo aro 16 com pneus 195/50 como os do Gol topo de linha deixariam a dirigibilidade mais afiada, ainda que comprometessem um pouco o conforto. Também não foram informados dados de consumo dessa versão.
Todo HB20 1.6 vem com freios ABS de série. Ainda assim, os freios poderiam ter mais "mordida". E, como acontece no 1.0, o pedal é muito sensível e difícil de modular.
Fabio Aro

1.6 automático
Como dissemos nas outras vezes que tivemos contato com o HB, o câmbio automático de apenas quatro marchas não compromete, mas é limitado para o ótimo motor que trabalha em parceria com ele. A aceleração de 0 a 100 km/h fica em bons 11,0 s, de acordo com a marca. O que pega são as retomadas, já que a transmissão fica um pouco indecisa sobre qual marcha usar e perde um tempo precioso numa ultrapassagem, por exemplo. Também há escassez de recursos, já que não é possível fazer trocas manuais ou desativar a quarta marcha (pelo botão overdrive off oferecido em alguns automáticos). O máximo que você pode fazer é reduzir a marcha pelo próprio trilho da alavanca.
De todo modo, é um câmbio de trocas suaves, que proporciona mais conforto que os automatizados de GolPalio. A Hyundai diz que não optou pela nova transmissão de seis marchas (que equipa os Kia Soul eCerato), por questões de custo. Mas vale lembrar que vem aí o Chevrolet Onix com câmbio automático de seis velocidades.